domingo, 16 de maio de 2010

A vida sofrida de Mama Pasquarelli

     O último depoimento de superação da novela Viver a Vida foi muito legal, mas, se eu fosse o Manuel Carlos, teria convidado minha amiga Mama Pasquarelli pra contar sua história. Superação é o que não falta na vida dessa mulher que, não fosse por morar no Alto Engenho de Dentro, seria dona de uma das vidas mais tristes e sofridas que eu já teria ouvido falar. Tadinha da Mama...
     Hoje mesmo estávamos conversando na volta de um passeio que fizemos pela manhã no Forte de Copacabana. Ela estava me contando como é chato ter que passar na casa da sogra pra pegar as roupas do marido passadas. É isso mesmo, gente! Ela não tem o direito de passar as camisas sociais de que tanto gosta porque a sogra insiste em se responsabilizar por esse trabalho. Não bastasse isso, toda vez que faz uma encomenda na revista da Natura da empregada da sogra, a dita-cuja - a sogra - insiste em pagar. Só mesmo sendo muito ruim pra se meter na vida da nora desse jeito! Como sofre a minha amiga Mama!!!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Tá na cara ou não tá?!



Nem tudo está escrito ou pode ser falado.
São muitas as entrelinhas.
E o pior é que: 
justamente por serem entrelinhas, 
cada um pode interpretar de uma forma.
E vira tudo um jogo de azar. 
E isso é óbvio!
Será?

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Sobre algumas coisas

Preconceito é quando a gente cria na nossa cabeça uma idéia sobre algo ou alguém, mesmo antes de conhecer. Essa é a definição vulgar e mais aceita, acredito eu. Ta certa. Mas eu iria além. Acho que ainda é preconceito quando a gente pensa que já conhece tudo que algo ou alguém pode nos mostrar, só por conhecer parte. A parte não é o todo, faz parte, apenas... Não vou ser hipócrita de dizer que não prejulgo ninguém. Mas acho que sou suficientemente inteligente pra reconhecer que, ao fazer isso, estou limitando minhas próprias possibilidades. E, sim, eu acho que preconceito, sobretudo com essas nuances, não combina com inteligência. Ao contrário, combina com estupidez e com a maior das ignorâncias, que é a de se pensar que já se sabe tudo que se poderia saber. Acredito que tudo e todos têm mais de um aspecto. Nada é unilateral ou absoluto. É preconceito impor rótulos ou aceitá-los.

Fico com medo de estar sendo injusta. Penso que posso também estar sendo preconceituosa, mas, ainda assim, acho que, só por ter essa preocupação, isso já mitiga as possibilidades de eu adotar tal conduta. Eu tenho consciência de que não devo julgar o que não conheço totalmente – e mais: eu acredito que, mesmo quando eu julgo conhecer totalmente, ainda posso ser supreendida por alguém que me traga um novo ponto de vista.

E, não, isso não é não ter opinião. Formo minhas opiniões com base em experiências, mas posso mudá-las a partir do momento em que tenho contato com uma nova idéia, que me convença. Eu estou em constante aprendizado – e essa condição me deixa mais motivada pra levar adiante essa experiência maravilhosa que é viver. Isso me abre possibilidades.

É por essas e outras que eu fico puta com pessoas que se promovem como inteligentes, mas estão o tempo todo prejulgando. Como é que pode? Fico assim indignada porque, pra mim, conhecimento é o maior fomento para o aumento das possibilidades de raciocínios que uma cabeça possa forjar. A bagagem de uma pessoa pode torná-la mais capaz de perceber e entender as várias nuances que uma coisa pode ter. Pra onde vai a sagacidade gerada pelo conhecimento adquirido por esses inteligentes ao longo da vida? Será um problema espiritual?

terça-feira, 4 de maio de 2010

Desvendado o enigma!

- Você queria ser o Homem de Ferro?
- Não,  não acho graça...
- Quer achar graça, então, tem que ser o Coringa!
- Eu tenho que ser o Gorila?!
- Ah, você é o Gorila?! (Agora, entendi tudo...)