sábado, 30 de janeiro de 2010

Um dia de fúria velada - Parte II


239 engarrafado na Almte. Barroso. "Vida, vamos descer aqui mesmo e continuar o caminho andando?" "Vamo." Ai, graças a Deus! Eu não tava aguentando mais. A caminho pra Pça. XV, ele: Amor, tem trocado aí? "Não..." "Quer água de coco?" "Não, vamo logo!" Sacamos algum e triiiimmmmmmm! "Oi, amiga! Vamos pra Ilha Fiscal com a gente! Tá, bom, a gente te espera aqui na Pça. XV." A essa altura, eu já tinha percebido que a programação teria que ser resumida mesmo - não dava mais tempo pra um dia de passeios a dois no centro da cidade. Já que a amiga tava por perto, tanto melhor! 
Depois de uma caminhada eterna até o negócio lá da Marinha, com muito respeito, no balcão de venda de ingressos para o passeio, o moço: "Vocês sabem que o transporte é por terra, né?!" "Oi?" "É, a escuna tá em manutenção até o final desta semana..." "Porr$, Caralh@, Vaitomanok%!" 

Ainda faltavam uns 30 minutos para o passeio quando tivemos uma grande idéia: fomos conhecer o submarino! Não podia ser pior... O troço é um corredor estreito, abafado pra caralha, com um monte de ferros e tubos sem sentido nenhum e, o melhor, a cada passagem de uma ala pra outra o visitante tinha que se entortar todo pra passar por um circulo, com o risco de bater com a cabeça, e, de quebra, levar sustos com bonecos imitando gente, em tamanho natural, que simulavam as diversas funções dos marinheiros lá dentro. Quase desfalecendo de calor e de falta de ar, eu e minha amiga resolvemos voltar de onde estávamos - a gente não ia aguentar nem mais um metro dentro daquela coisa. Depois de uns 550 minutos, conseguimos sair pela entrada...

Vida já tava na fila do ônibus. Fila?! Sim, fila no sol. E ônibus sem ar-condicionado. "Ai, de novo não!". "Calma, amor, o trajeto é curto..." Essa soou como aquelas frases que a pessoa que morre escuta antes da tragédia, tipo "calma, pode ir que é seguro...". Mas eu posso me controlar, eu sempre fui tão calma... ...por fora! ahrrrrr! Que ódio! Quando eu soube que não tinha escuna, eu tinha que ter desistido na hora - já que eu tô aqui merda nenhuma, vou pra outro lugar! "Droga, que programa de índio!" Aummmmm..... 1000, 999, 998...

Ai, acho que tô bem melhor agora! Bem, a Ilha Fiscal tem um castelo bem bonito e cheio de histórias que valem a pena. O trajeto até a ilha é realmente curto: aproximadamente 5 minutos. Na volta, o sol já tinha baixado e foi bem mais tranquilo.  A gente foi direto pra Colombo e tomamos chá-da-tarde - disso, eu não abri mão. Eu, Vida e nossa amiga nos divertimos muito e passamos bons momentos juntos. Na volta pra casa, passamos na Saraiva e até compramos uns livros. E, pra comemorar o dia, convidei a amiga e seu bunitinhu pra jantarem lá em casa. Viu, como, no final, tudo acaba bem?



sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Um dia de fúria velada - parte I


Sabe quando vc planeja tudo e aí vem Murphy e acaba com a tua graça? Pois é, eu não sabia o que era isso, pois nunca fui de planejar as coisas... Mas dessa vez, não: dessa vez, eu quis fazer tudo certo. E deu tudo errado! Puta que pariu! É a lei de Murphy em dobro! Pq? Olha só, eu tô de férias e, pra aproveitar, pensei em planejar um dia de visitas a pontos turísticos do centro da cidade. Eu e meu companheiro de aventuras. Pensei assim: a gente acorda cedo, vai prum lindo passeio na Ilha Fiscal, depois, vamos almoçar num restaurante bem gostosinho, em seguida, vamos à visita guiada no Municipal e, se não estiver tendo devido às obras (até nisso eu pensei!), a gente vai pra Igreja do Outeiro da Glória, depois, a gente vai no mosteiro de S. Bento e, pra fechar a tarde com chave de ouro, chá da tarde na Colombo. Perfeito!

Acordei cedo. Eu. Dia ensolarado, fiz cafezinho-da-manhã e sussurrei com muito carinho "vamos, Vida!". Vida virou pra lá e pra cá e, depois de uns 40 minutinhos, pensou em levantar. Nisso, pensei "vou me arrumar logo, pra todo mundo ficar feliz". Foi o que fiz, mas Vida foi resolver problemas da vida na internet. Até aí, tudo bem - dos males, o menor, vamos deixar os problemas em casa. Duas horas depois, na porta de saída, ouvi a sentença tenebrosa. "Vamos levar o carrinho do Juju pra trocar logo pela mochila do Ben 10!" "Vida, eu não queria ir nas Americanas hoje, muito menos, ficar andando com uma sacola pesada...". "Eu carrego dentro da minha mochila." Tá.

Meia hora depois, a glória - encontramos com Juju, e toda a família na Dias da Cruz! Vamos, vamos dar a mochila pra eles levarem logo pra casa! Vamos sim, mas vamos também ao Banco do Brasil finalizar a resolução de um problema, com todo mundo junto e, depois, vamos almoçar - delícia! Eu realmente adoro minha família, mas confesso que, nessa hora, lancei mão de uma máxima que me conforta em muitas ocasiões: fudida, fudida e meio!

Barriguinha cheia, voltamos o curso da viagem ao roteiro original: centro da cidade. "Vida, vamos de frescão?!". Eu nem cogitei ir de táxi porque não era realmente necessário, o frescão resolveria o problema do calor na viagem e sairia mto mais barato, mas... "Você sacou dinheiro?" "Eu não, vida!" "Vamos então de ônibus comum, pq eu quero comprar o jornal ali na banca." Perseverante, novamente pensei "dos males, o menor" - ainda estava realmente pensando que seria o menor, afinal, Vida estava de boa vontade pra fazer o meu plano... (!?) E, pra completar, qualquer ônibus que passar aqui serve pra gente. Vai ser tranq!


300 minutos depois, minha bunda tava cozinhando em banho-maria naquele banco de plástico - e a porra do ônibus chacoalhava mais que carroça de boi!. "Porra, motorista, não é a tua mãe que tá aqui atrás, não, o filho da puta!", pensei, pq não tenho coragem de falar essas coisas (só de pensar e escrever...). Merda! Pq eu não atravessei a rua e saquei a porra do dinheiro?! Respirei fundo e contei até mil, tentando relaxar e pensei "pelo menos, já tá perto de saltar - já, já, estaremos numa escuna maravilhosa, com a brisa do mar em nossos cabelos".

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Diário de Férias - O primeiro dia dá o tom!



21/01 - 5ª feira
O despertar.
Acordei por volta das 9:30... Cedo pra caralho pra quem ficava sonhando em dormir o máximo que pudesse, assim que pudesse! Mas, tudo bem, bola pra frente! É só o primeiro dia de férias - ainda tenho 29 dias pra acordar tarde, se eu quiser. Bom, muitos planos na cabeça, mas nada efetivamente planejado, ou seja, nada pra fazer... Fiquei na internet até mais ou menos 11:30 e já deu fome! Essa é a única parte ruim de ficar em casa de bobeira: dá vontade de comer a toda hora.
O pedido.
Aí, lembrei do pedido do Betinho na noite anterior, "amor, faz uma transcriçãosinha pra mim? São só duas horas de palestra...". Tá bom! - pensei. Fui ver o áudio e eram realmente duas horas... e quarenta minutos de falação contínua! Bem, o que não tem remédio remediado está (sebedoria popular aplicável a vários momentos em minha vida). Comecei. Fiquei duas horas direto transcrevendo a palestra e consegui cumprir 25 minutos! Suando muito, vi que seria muito melhor continuar à noite, já que eram duas horas da tarde e a minha casa tinha alcançado a temperatura máxima suportável pra alguém de férias que quer relaxar. Aí, pensei, "Humm... já sei! Vou fazer as unhas no salão!". Nada melhor pra me fazer sentir como se estivesse começando a aproveitar as férias - afinal, não é todo dia que eu posso ir à manicure no meio da tarde. Liguei e marquei e, ainda por cima, convidei minha amiga Ana - que topou na hora (ela não gosta de admitir, mas, assim como eu, também é cadidata a Diva!).
De diva a doméstica em questão de segundos.
Marcado o salão, me veio à cabeça a droga da responsabilidade, o que me levou a ir ver se tinha alguma coisa pra comer, ou melhor, pro Sr. B. comer quando chegasse do trabalho. Tudo dominado, fui pro salão, fiz as unhas, encontrei com a minha amiga e, depois, fomos juntas visitar outra amiga e nosso sobrinho de olhos azuis (coisinha mais linda!). Ai, foi bom terminar o dia botando o papo em dia - como se já não fizéssemos isso toda semana. Pra primeiro dia de férias, tá de bom tamanho!

domingo, 24 de janeiro de 2010

Eu aguento!


"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." Sábio pequeno príncipe. Tolo quem pensa que amar é fácil. O amor é um grande poder e, assim como também já foi dito por algum outro sábio, grandes poderes trazem grandes responsabilidades. Responsabilidade, comprometimento, respeito - nossa, pensando assim, parece tudo tão pesado! Mas não é não. Não para os fortes de coração.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Passeio de Feriado com Amigos - Muuito Bom!


No dia do padroeiro da cidade maravilhosa, fui para o lugar de onde se tem a melhor vista dela! É isso mesmo, pessoal - fui pra Nikiti... E foi muito bom! Na verdade, comecei falando de vista do Rio de Janeiro, mas o lugar que eu visitei ontem é muito mais que isso - Camboinhas é lindo por si só.
Além das mansões que se vê a beira-mar, o que já dá uma sensação de que vc sabe curtir a vida (ilusão boa), a praia guarda um clima de paraíso isolado, o que deixa a gente mais bobo ainda. Ah! E o melhor de tudo: a água é quentinha! Hummm... Fiquei hooooras nadando pra lá e pra cá, mergulhando e emergindo linda, ao melhor estilo mulheres de areia.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010


Puxa, a vida é dura!
Hoje, eu fiquei reclamando que o Sr. B. não estava me dengando tanto quanto mereço, que se eu soubesse que ia ficar vendo TV sozinha teria ficado no trabalho, que eu sou infeliz e coisas do tipo, quando, pra arrematar, ele me solta que eu devia estar feliz por não estar no Haiti.